Jogos de A à Z
Os jogos e as brincadeiras populares propiciam o desenvolvimento da imaginação, o espírito de colaboração, a socialização e ajudam a criança a compreender melhor o mundo.
Também conhecidos como jogos regionais ou tradicionais, constitui-se como importantes formas de manifestação lúdica que e ocorrem nas ruas, pátios escolares, quintais, etc. A passagem do conhecimento sobre estes jogos acontece de geração para geração, pois na essência são sobrevivências de formas de jogos de épocas passadas, abandonadas pelos adultos e recuperadas pelas crianças. Além disso, os jogos populares são formas de estabelecer um elo entre culturas diversas e viver no corpo a memória de várias gerações. Reis, imperadores, plebeus, índios, chefes de Estado, todos um dia tiveram aproximação com essas brincadeiras, o que faz destes jogos um importante patrimônio cultural da humanidade. Atualmente, devido ao progresso e às mudanças dele decorrentes, as brincadeiras e jogos infantis populares estão sendo substituídos pela televisão, pelos jogos eletrônicos e pelo computador. A evolução urbana também tem contribuído para a extinção dessas atividades. Mas, felizmente ainda existe uma grande quantidade de jogos e brincadeiras populares conhecidas, que fizeram e ainda fazem a alegria de muitas crianças brasileiras: amarelinha, bambolê, corrida no saco, dança das cadeiras, elefantinho colorido, forca, geografia, homem bateu, ioiô, jogo de mãos, killer, limbo, morto-vivo, nica, ovo na colher, pipa, queimada, roda do gato e rato, sucata, tacobol, urso dorminhoco, varetas, war, xadrez, yacamim, zarabatana, etc.
Apesar de ser extremamente difícil precisar a origem dos jogos populares, no Brasil reconhece-se a forte influência europeia dos colonizadores portugueses, dos africanos, dos indígenas e dos demais imigrantes que se estalaram em nosso país. Também por essa miscigenação os jogos populares possuem denominações variadas em função da área geográfica onde são praticados.