Jogos alfabetizadores
Piaget utiliza a palavra “jogo” em sentido restrito ao se referir às atividades cujas características revelam a prioridade da assimilação sobre a acomodação, nas quais a criança diferencia um objeto de um acontecimento, de acordo com os seus interesses. Como exemplo, em um jogo simbólico, ela representa o papel de “fazer comidinha” ou “embalar” um bebê, ignorando a realidade.
Piaget (1990) também utiliza o termo “jogo” em sentido mais amplo em oposição ao “trabalho”, “... nas classes infantis de um ativo colégio, cada tipo de transição espontânea pode ser observado entre jogo e trabalho”.(PIAGET, 1990, p.157)
Educadores tendem a uma classificação das atividades humanas em “jogo” e “trabalho” como se ambos fossem mutuamente exclusivas; diferentemente da criança que constrói seu conhecimento independente do conhecimento físico e raciocínio diferenciado.
Quanto mais difícil torna-se o jogo como, por exemplo, tocar violão, torna-se mais agradável a realização tanto para as crianças como para os educadores. O modelo de situação ideal para a aprendizagem é aquele em que o aprendiz sinta-se bem, chegando a considerar trabalho e jogo como coisas idênticas.
A criança, ao brincar, desenhar ou jogar desenvolve a capacidade de simbolizar, de representar. Através dessa capacidade de simbolização e de representação é que a criança apropria-se do mundo em que vive, compreende-o e participa dele.
Na fase da Educação Infantil o pensamento encontra-se especificamente relacionado ao modo concreto, pois a criança concentra-se em alguns aspectos relacionados com a realidade em que vive, não conseguindo abstrair algo que neles está contido.
A importância do nome próprio no processo de alfabetização
A escrita do nome próprio é uma das mais importantes conquistas do educando que entra no mundo das letras. Para ele, o conjunto de letras que compõe seu nome o representa, proporciona a percepção de si como um ser