Jogo e a educação infatil
Flávia Moretto de Oliveira1 Luciane Canto Vargas2
Resumo
A infância é fascinante, durante a vida é neste período que exteriorizamos nossos sentimentos, nossas experiências e fundamentalmente nossa criatividade da forma mais espontânea que existe: BRINCANDO. Através do jogo a criança interage com a realidade e estabelece relações com o mundo em que vive. Palavras chaves: Criança, Jogo, Desenvolvimento
Brincadeira é Jogo Sério
“Como se fosse brincadeira de roda...” Através dos tempos, brincar é uma manifestação que reflete a expressão cultural das diversas sociedades. Mesmo que o conceito de cultura tenha sofrido mudanças e mesmo que não haja um acordo quanto ao que abrange, já que existem múltiplas concepções e visões, uma coisa não mudou: brincar. Algumas brincadeiras são universais, como brincar de roda ou jogar bola. Outras podem ter o significado de rito de passagem, como se jogar do alto de uma árvore preso a um cipó em sociedades tribais. Mas, em qualquer situação ou época, o desenvolvimento físico e mental se faz presente e, mais do que isso, a criatividade e a diversão garantida. Mas, brincar, mais do que diversão, é uma forma de interagir com a realidade, principalmente para as crianças. É pela brincadeira que a criança recria, interpreta e estabelece relações com o mundo em que vive. Segundo Winnicott (1975), o brincar facilita o crescimento e, em conseqüência, promove a saúde. O não-brincar em uma criança pode significar que ela esteja com algum problema, o que pode prejudicar seu desenvolvimento. O mesmo pode-se dizer de adultos quando não brincam ou quando proíbem ou inibem a brincadeira nas crianças, privando-as de momentos que são importantes em suas vidas, e nas dos adultos também! O histórico do jogo infantil tem como base fundamental toda experiência lúdica da criança, e quando aqui falamos em jogo nos referimos a toda atividade recreativa que a criança utiliza para brincar.
1 Professora de Educação Física da Rede