jogo cobra cega letrada
1.1 Faixa etária
Crianças entre seis e sete anos, no período de alfabetização.
1.2 Material necessário
Para a realização da brincadeira é necessário um espaço físico moderado, como uma sala de aula. No quesito materiais, são necessárias placas com letras do alfabeto e numerais em relevo, podendo estas serem feitas de papelão, lixa e barbante e uma venda de tecido qualquer.
1.3 Principais regras
Em primeiro lugar, uma pessoa deve ficar responsável por coordenar e auxiliar os alunos, de preferência, o professor.
A brincadeira deve ter, no mínimo, dez integrantes, não havendo número máximo de participantes, desde que haja materiais suficientes para todos.
Forma-se uma roda onde todos recebem uma plaquinha com uma letra ou numeral em relevo que deve ser devidamente pendurada no pescoço.
Um indivíduo é escolhido como “Cobra-Cega” e conduzido pelo professor para o meio da roda. Este deve ser vendado e, posteriormente, girado, de modo que fique desorientado.
A “Cobra Cega” encaminha-se para um dos membros da brincadeira e deve achar com as mãos a ficha pendurada no pescoço da pessoa escolhida. Através do tato, deve descobrir que letra ou numeral se trata e dizer em voz alta. Se acertar, é girado novamente e escolhe uma outra ficha. Caso erre, terá uma segunda chance.
Se na segunda tentativa o participante tornar a errar, este deixa de ser a “Cobra-Cega” e retorna à roda, devendo escolher outro membro da que ainda não tenha sido “Cobra-Cega” para ser vendado, de modo que todos tenham a oportunidade de, ao menos uma vez, ocupar este papel.
1.4 Objetivos
Este jogo tem por objetivo utilizar do lúdico para explorar um sentido pouco utilizado em sala de aula, o tato, visando explorá-lo no processo de alfabetização. Também tem por objetivo desenvolver a noção de espaço, concentração, memória, socialização e cooperação. Baseando-se na teoria de Henri Wallon, onde a motricidade é um dos pilares