*CRÍTICA: JOGADA DE GÊNIO* - Um professor universitário, pai de seis filhos, pobre e gênio... "Uma Jogada de Gênio" (Flash of Genius) é um longa-metragem corajoso, baseado em fatos reais, onde revela a trajetória de Robert Kearns (1927-2005), o inventor do limpador de pára-brisas intermitente que dedicou anos de sua vida para provar que ele foi o criador deste equipamento que hoje é usado por todos os carros do mundo. Nos vários anos da sua luta contra uma das maiores empresas automobilísticas, foi internado com distúrbios mentais e posteriormente a esposa o largou. Recuperado, continuou sua batalha por mais vários anos para provar nos tribunais que o seu invento foi roubado, sem ganhar um tostão pelos direitos autorais. Numa batalha quase interminável, já com os cabelos grisalhos, Robert venceu a batalha, faturando cerca de US$ 30.000.000 de indenização, um verdadeiro sonho americano, mas que lhe custou perdas e muitos desafios. No início desta crítica, digo que o longa é corajoso, além de escancarar o que algumas grandes empresas são capazes de fazer usando o seu poder, algo completamente desnecessário. Ainda digo que a história de Robert Kearns é inspiradora; um batalhador, um gênio que poucos conhecem, apesar de vermos todos os dias em nossos carros e nas ruas, destacando em dias chuvosos, o seu maior invento: o limpador de pára-brisas intermitente. Sim, ele não criou o pára-brisas, pois antes da década de 60, ele já existia, mas era manual, tendo que acionar um botão constantemente para que funcionasse. Robert fez com que o equipamento fosse automático, além de agregar uma variação de tempo conforme a intensidade da chuva; um temporizador.