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A evolução dos tênis esportivos passo a passoNo começo, eles não passavam de tiras de couro. Antes de estrelarem campanhas milionárias, os calçados esportivos foram vistos até como sinal de fraqueza. “Acreditava-se que os verdadeiros atletas deveriam competir descalços”, diz Henrique Soares Carneiro, professor de História da Universidade de São Paulo. “O uso de calçados causou um choque.” Acompanhe aqui a evolução deles.
Século VIII a.C.
Nas Olimpíadas da Grécia antiga, os maratonistas eram obrigados a competir descalços. Até que atletas de regiões mais frias (como a Macedônia, por exemplo) começaram a competir em Olímpia com as proteções para os pés que já estavam acostumados a usar. Eram sandálias com tiras e solado feitos de couro – e a moda se espalhou entre os gregos.
Século II
No século VI a.C., os etruscos aprimoraram os calçados, prendendo as solas às palmilhas com tachinhas. Os romanos, no século 2, usaram no lugar dos pregos faixas de couro, “abotoadas” com uma espécie de pinça que prendia o calçado aos pés – e garantiam mais conforto aos atletas. A tecnologia era voltada para melhorar o desempenho dos praticantes de atletismo.
Evolução dos Tênis Esportivos.
1832
Durante a Idade Média, os calçados esportivos ficaram esquecidos. Só no fim do século 18 vieram novidades: calçados fechados, feitos de couro. Em 1832, uma reviravolta: surgiram as solas de borracha, que aumentavam a adesão da pisada ao solo e favoreciam o impulso, melhorando a desempenho. A patente foi de um americano de Nova York, Wait Webster.
1860
O próximo passo foi a invenção do cadarço. Os cordões aperfeiçoaram o ajuste dos calçados aos pés dos atletas, facilitando a realização dos movimentos. Mais suaves, as pisadas deram origem ao termo sneakers, empregado até hoje – em inglês, significa tanto “tênis” quanto “gatuno”, “sorrateiro”.
1870
Na segunda metade do século 19, são inventadas as sapatilhas para os ciclistas. Na prática, tratava-se de um tênis com o calcanhar