Joaquim Manoel de Macedo
Formou-se em 1844, nesse mesmo ano publicou A Moreninha, essa obra marca o início da ficção do romantismo brasileiro. Apesar de ter se formado em medicina nunca a exerceu tal profissão. Sua primeira obra rendeu-lhe fama de forma tão intensa que o levou a seguir na carreira e dedicar-se exclusivamente à literatura e ao jornalismo. O estilode sua escrita aliava vários elementos como o humor sutil, agilidade e análise; eram marcas e habilidades de Macedo e suas obras. Tornou-se num escritor popular, “A Moreninha”, foi adaptada para o cinema, o teatro e em novela da Rede Globo de televisão na década de 70.
Mais tarde fundou a revista Guanabara, junto com Araújo Porto-Alegre e Gonçalves Dias. Nessa revista, trechos de seu poema-romance A Nebulosa foram publicados, obra considerada por muitos como uma das melhores do Romantismo.
Foi membro do Conselho Diretor da Instituição Pública da Corte e professor de História e Geografia do Brasil, no Colégio Dom Pedro II, ligado à família de Dom Pedro II e à família Imperial Brasileira foi preceptor e professor dos filhos da Princesa Isabel.
Na década de 1850, fundou o jornal A Nação do qual tornou-se o principal articulista. Ligado ao Partido Liberal, se elegeu deputado federal provincial e geral.
Nos últimos anos de vida foi afligido por problemas mentais, morreu antes de completar 62 anos.
Sua obra é extensa e de grande importância literária, visto que é considerado um dos fundadores do romance no Brasil e um dos principais responsáveis pela criação do teatro também no Brasil.
Macedo é o patrono da cadeira nº. 20 da Academia Brasileira