Joao Victor
Campi São José dos Campos – Dutra
HIDRÁULICA BÁSICA
Elaboração: Prof. Luiz Henrique Monqueiro
Revisão e Aprovação: Prof. Eduardo Konigame
AULA I – ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS
1 - ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS
1.1. Considerações Gerais
Tendo em vista a pressão de funcionamento, os condutos hidráulicos podem se classificar em:
a) Condutos forçados: nos quais a pressão interna é diferente da pressão atmosférica. Nesse tipo de conduto, as seções transversais são sempre fechadas e o fluido circulante as enche completamente. O movimento pode se efetuar em qualquer sentido do conduto; e
b) Condutos livres: nestes, o líquido escoante apresenta superfície livre, na qual atua a pressão atmosférica. A seção não necessariamente apresenta perímetro fechado e quando isto ocorre, para satisfazer a condição de superfície livre, a seção transversal funciona parcialmente cheia. O movimento se faz no sentido decrescente das cotas topográficas.
2 – HIDRODINÂMICA
2.1. Fundamentos do escoamento dos fluidos
As leis teóricas da Hidrodinâmica são formuladas admitindo-se que os fluidos sejam ideais, isto é, que não possuam viscosidade, coesão, elasticidade, etc. de modo que não haja tensão de cisalhamento em qualquer ponto da massa fluida. Durante a movimentação, as partículas fluidas deslocam-se de um ponto a outro continuamente, sem que a massa do fluido sofra desintegração, permanecendo sempre contínua, sem vazios ou solução de continuidade.
2.2. Vazão
Cortando-se o tubo de fluxo, por um plano normal às linhas de fluxo, essa seção é atravessada no instante t, por um volume de fluido dado por:
A v dA Q Sendo Q a vazão, isto é, o volume escoado com velocidade “v” na seção de área “A” e na unidade de tempo.
Tubo de fluxo
A superfície do tubo de corrente pode estar em contato com uma parede sólida, como no caso dos condutos forçados ou sobre pressão ou pode estar em contato