joao pessoa
O presente artigo tem como objetivo discorrer sobre a morte do presidente da Parahyba João pessoa que ocorreu no dia 26 de julho de 1930. Embora tenha ocorrido em um momento de grandes conflitos políticos, o assassinato de João Pessoa foi resultado de um crime passional impulsionado por motivos duvidosos. Há quem diga que João pessoa mandou publicar no jornal União cartas íntimas de João Dantas que delatava certo escândalo amoroso tornando a ação de Dantas um ato a favor de sua honra. Outra versão diz que as tais cartas íntimas nunca foram publicadas, porém sem o conhecimento de João Pessoa, foram publicadas cartas particulares de João Dantas que nada tinha haver com seus romances. Apesar das incertezas do conhecimento de João pessoa sobre as tais cartas amorosas o que se pode afirmar a partir da fala de João Dantas para o jornal O paiz ao ser preso, é que esse foi um crime em defesa de sua honra, um fato particular que desencadeou diversas manifestações populares e que foi usado politicamente para subsidiar a revolução de 30. Nessa perspectiva, busca-se fazer uma análise sobre o assassinato de João Pessoa e como este fato repercutiu na política brasileira, para isso será feita análises de jornais da época que publicaram sobre o caso e textos acadêmicos que dissertem sobre a mesma temática.
Palavras-chaves: João Pessoa, assassinato, conflito, política
Segundo o jornal o Paiz do Rio de Janeiro , no dia de sua morte João Pessoa foi a Recife fazer uma visita a um amigo que era juiz federal Dr. Cunha Melo, nessa oportunidade João Dantas obtendo conhecimento da presença do presidente da Parahyba naquela região, mas especificamente em uma confeitaria chamada de glória foi ao local e alvejou João Pessoa causando sua morte:
Recife, 26, as 19h 50’ (O PAIZ) – O presidente João Pessoa foi ferido mortalmente no pulmão direito e no estômago. O assassino desfechou-lhe seis tiros attingindo-os os tres que lhes foram