joao pessoa
A invenção abriu novos caminhos para a produção artística como significa também um enorme passo na evolução da impressão de caráter comercial.
Esta técnica de impressão utiliza uma pedra calcária de grão muito fino e baseia-se na repulsão entre a água e as substâncias gordurosas.
Ao contrário das outras técnicas da gravura, a litografia é planográfica, ou seja, o desenho é feito através da gordura aplicada sobre a superfície da matriz, e não através de fendas e sulcos na matriz, como na xilogravura e na gravura em metal.
Senefelder descreveu a sua descoberta no "Tratado da Litografia" escrito em 1818, e que, em resumo, consiste no seguinte processo: as pedras eram desenhadas ou escritas com uma tinta pastosa composta por cera, sabão e negro de fumo, após o que as gravava com uma soluçção nítica.
O ácido não atacava as partes escritas, que estavam protegidas pelas tinta, mas somente as zonas a descoberto.
Deste modo obtinha um ligeiro alto relevo, que entintava com uma bala, procurando não sujar as zonas não impressoras, após o que procedia à impressão.
Aplicações
A litografia foi usada extensivamente nos primórdios da imprensa moderna no século XIX para impressão de toda sorte de documentos, rótulos, cartazes, mapas, jornais, dentre outros, além de possibilitar uma nova técnica expressiva para os artistas.
Permite a impressão sobre plástico, madeira, tecido e papel. Este expediente artístico atingiu seu apogeu nas últimas décadas do século XIX. Diversos artistas franceses, como Jules Cheret,