Joao Pe de Feijao
Enquanto João dorme, os feijões germinam e dão origem a gigantes pés de feijão despontando no céu. Ao acordar, o menino escala o colossal feijoeiro e encontra a um castelo acima das nuvens, lugar habitado por um gigante que se alimenta de gente.
Protegido pela esposa do grandalhão, João consegue fugir, após surrupiar uma sacola de moedas de ouro. Retorna no dia seguinte para furtar a galinha dos ovos de ouro do gigante e novamente escapa ileso. No terceiro dia, João escala o feijoeiro de novo e tenta roubar uma harpa de ouro. Dessa vez, o gigante persegue João, mas o menino consegue descer o pé de feijão mais rapidamente e o corta com um machado.
Controvérsias[editar]
Esse conto é marcado por controvérsias porque, na versão original, de Tabart, retrata um héroi que, após ser enganado por alguém sórdido, sem poder defender-se, entra escondido na casa de outro homem, ganha a simpatia de sua esposa para assim conseguir roubar-lhes e por fim o mata. Ele não encontra nenhum conflito moral ou punição por seus atos, igualmente a seu algoz.
Na versão reescrita, reinterpretada e popularizada por Jacobs, há todo um desdobramento em direção à moral da história, um desfecho bem demarcado, como demanda a tradicional forma da fábula. Acredita-se que por retratar a moralidade de maneira mais evidente, tenha sido melhor aceita e propagada em meio ao grande público.