Joao Guimaraes Rosa
Mudou-se para Belo Horizonte onde estudou e em 1930 formou-se em medicina na Universidade de Minas Gerais. Tornou-se capitão médico da força publica do estado de Minas, por concurso. Sua estreia literária deu-se em, 1929 com a publicação, na revista O Cruzeiro, do conto "O mistério de Highmore Hall", que não faz parte de nenhum de seus livros. Em 1936, a coletânea de versos Magma recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras, com elogios do poeta Guilherme de Almeida.
Diplomata por concurso que realizara em 1934, foi cônsul em Hamburgo de 1938-1942; secretário de embaixada em Bogotá de 1942-1944; chefe de gabinete do ministro João Neves da Fontoura em1946; primeiro-secretário e conselheiro de embaixada em Paris de 1948-1951; secretário da Delegação do Brasil à Conferência da Paz, em Paris (1948); representante do Brasil na Sessão Extraordinária da Conferência da UNESCO, em Paris (1948); delegado do Brasil à IV Sessão da Conferência Geral da UNESCO, em Paris (1949). Em 1951, voltou ao Brasil, sendo nomeado novamente chefe de gabinete do ministro João Neves da Fontoura; depois chefe da Divisão de Orçamento (1953) e promovido a ministro de primeira classe. Em 1962, assumiu a chefia do Serviço de Demarcação de Fronteiras.
Além do prêmio da Academia Brasileira de Letras conferido a Magma, Guimarães Rosa recebeu o Prêmio Filipe d'Oliveira pelo livro Sagarana (1946); Grande sertão: Veredas recebeu o Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro, o Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1956) e o Prêmio Paula Brito (1957); Primeiras estórias recebeu o Prêmio do PEN Clube do Brasil (1963).
Faleceu em 19 de