Joan Woodward
2. Sistemas mecânicos e orgânicos;
J. O grupo de Aston;
4. Variáveis estruturais;
5. Variáveis de contexto e de desempenho;
6. Considerações adicionais.
Fernando Claudio Prestes Motta.
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Mesmo sem entrar no mérito do trabalho realizado pelos pesquisadores de organizações das últimas décadas, não poderíamos ignorar a grande produção britânica não sô pelo seu volume como pela sua rápida absorção pelo meio: acadêmico norte-americano. Com efeito, os pesquisadores do Tavistock Institute de Londres não foram os únicos cientistas sociais britânicos a marcar profundamente o desenvolvimento da teoria organizacional da segunda metade do século XX. Outros trabalhos foram de indiscutível importância na consolidação da chamada visão sistêmica das organizações, nos Estados
Unidos, e em sua evolução para o estágio da teoria da contingência, tentativa de operacionalização de valor discutível mas de divulgação extremamente rápida. Entre os trabalhos que mais caracterizam tal contribuição parecem indiscutivelmente estar os de Joan Woodward, professora de sociologia industrial, na Faculdade Imperial de Ciência e Tecnologia da Universidade de Londres, nascida em 1916 e falecida em 1971.
Extremamente voltada para a preocupação com a aplicação da teoria da administração, Woodward deixou-nos uma bibliografia que precisa ser ainda melhor estudada e analisada. Indiscutivelmente, porem, seus livros mais conhecidos são: OrganizaçiIo industrial: teoria e prática e Organizaçõo industrial: comportamento e controle, onde são explorados os dados a que chega em sua ampla pesquisa na região do sudeste de
Essex. Embora Joan Woodward tenha realizado e publicado outros trabalhos interessantes suas incursões pelo campo da tecnologia e estrutura organizacional são, com efeito, sua marca distintiva.
A pesquisadora britânica não hesita, ela prôpria, em afirmar, não sem entusiasmo, que a principal conclusão inicial desse projeto de