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Fichamento – Disciplina de Antropologia e História
Docente Elias Barreiros
Discente Vanessa Caroline Mauro
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2004.
Em sua primeira parte, o autor fala da importância que damos às ideias que surgem como explicação a questões fundamentais, e que, ele observa, elas devem ser usadas em áreas a que se aplicam, sem serem consideradas de “versatilidade infinita”. Após, o autor disserta sobre quais são as definições de cultura. Cita que há vários conceitos de cultura, e que ele defende um conceito “essencialmente semiótico”.
No segundo capítulo, ele ressalta a importância do que fazem os antropólogos sociais: a etnografia. Ele conta uma história para ilustrar o que ele diz ser “o objeto da etnografia: uma hierarquia estratificada de estruturas significantes”, que explicam os gestos culturais, os costumes. A seguir, ele mostra um excerto de seu diário de campo e explica a análise dos acontecimentos que figuram em uma sociedade. Ele diz, após tudo isso, que “a etnografia é uma descrição densa”.
O autor ressalta a importância, na parte três, de buscar a importância e o que está sendo transmitido nos gestos do comportamento humano, para entender uma parte de uma cultura. As formas erradas de entender a cultura são, então, reificando-a e reduzindo-a. Após, ele faz uma crítica negativa à antropologia cognitiva, que diz que “a cultura é composta de estruturas psicológicas por meio das quais os indivíduos ou grupos de indivíduos guiam seu comportamento”, dizendo que a cultura não é apenas um fenômeno psicológico.
Na parte quatro, o autor fala que a cultura é um contexto na qual os comportamentos sociais que são estudados acontecem. Ressalta a singularidade das culturas, e dá ênfase à importância de reconhecer as descrições dos gestos culturais como descrições antropológicas, logicamente porque foram feitas por antropólogos, e pois são descrições, não de primeira mão, mas sim de segunda, terceira,