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A CONSTRUÇÃO DO NUMERO Ao observarmos ao nosso redor, podemos perceber que a todo o momento, as pessoas estão contando alguma coisa. Sabemos que houve época que ele não contava, porque não havia necessidade. A matemática se desenvolveu ao longo dos tempos como uma linguagem que partiu as necessidade do ser humano de manter-se vivo e confortável. Mas esta necessidade não foi individual. Vários educadores matemáticos, como por exemplo, mona (2012), entendem objetivos do coletivo e o individuo aprende novas sínteses geradas na solução de problemas sociais então compreende-se a produção do conhecimento matemático como o modo humano de construir respostas para as suas necessidades básicas construídas nas relações sociais . Quando ser humano era nômade e vivia em abrigos caçando e pescando para sobreviver, o simples senso numérico permitia-lhe perceber as quantidades a moda de suprir suas necessidades. Assim, apenas observando os peixes que havia pescado, ele se era ou não suficientes para a refeição do seu grupo; de mesma forma que, ao coletar um punhado de frutas, ele percebia se estes supriam sua fome. Isso acontecia sem que existissem números e sem uma contagem como conhecemos hoje. O senso numérico é a capacidade que permite diferenciar, sem contar, pequenas quantidades de grandes quantidades, perceber onde há mais e onde há menos, quanto há “tantos quantos” ou uma situação de igualdade entre os dois grupos... O senso numérico é a capacidade natural que o ser humano e alguns animais possuem para apropriar-se de quantidades, ou seja, num golpe de vista consegue-se identificar quantidades pequenas, de um a cinco mesmo que estas se refiram a objetos ou seres que podem estar em movimento, como animais ou aves em seu pasto. Então se você der a uma criança que ainda não sabe contar certa quantidade de bolinhas e , depois dela brincar um pouco, retirar algumas ela não saberá quantas você retirou, mas saberá que a quantidade foi modificada. Estudiosos do