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328 palavras
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O autor começa fazendo um questionamento pertinente sobre o papel do engenheiro, ele se pergunta: Por que o engenheiro, apesar de viver da venda da sua força de trabalho, e de não ser proprietário dos meios de produção, tende a assumir um papel de defensor dos interesses do capital e não do trabalho? Kawamura(1981) diz que com o passar o tempo de se capacitar engenheiros para que eles sejam os reponsáveis por cuidar do capital e da administração de pessoas, com isso a formação do engenheiro estaria passando de uma formação de cunho técnico/teórico para outra de caráter comportamental, onde ele adquire habilidades para exercer sua autoridade.
David Noble(2000) discute o papel do engenheiro na sociedade de forma ainda mais profunda diz que a ideologia imposta pela classe dominante é um veículo de manipulação social no qual o papel do engenheiro internaliza os valores da sociedade de classes, em geral da burguesia, com isso os engenheiros recebem nas universidades os conhecimentos técnicos para atender a essa fatia da sociedade e realizar como o autor cita a reprodução do capital.
Lúcia Bruno (1986), concorda com a opnião de David Noble e ainda acrescenta que os engenheiros estão do lado explorador da sociedade contra o proletariado, Noble comlementa dizendo que o engenheiro é corrompido pelo meio em que vive, já que atende as demandas dos “chefes” deste mesmo meio, Noble ainda ressalta tópicos que segundo ele acontece com o engenheiro atual, são eles:
1) obsessão pelo controle por parte da direção;
2) uma ênfase de tipo militar no mando e na intervenção e
3) “entusiasmos” e “compulsões” que fomentam “cegamente o impulso à automatização”
O autor ainda complementa que estes tres tópicos estão de certa forma conectados.E conclui citando um exemplo de que se o engenheiro projetasse um sistema (máquina, processo, produto) que ele tivesse que operar pessoalmente, deixaria com toda certeza uma ampla margem para poder desenvolvê-lo posteriormente, através