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1011 palavras
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A Segunda Guerra Mundial trouxe grandes transformações no cenário internacional. A indústria nacional não abasteceria somente o mercado interno, mas também o externo, América Latina, África do Sul e Estados Unido da América, principalmente com tecidos. O equilíbrio econômico nacional dado pela guerra foi circunstancial e passageiro, com o final da guerra à crise voltou. Dois anos depois do fim da guerra a balança comercial já era deficitária. Recorreu-se novamente ao controle das importações. Porém, a situação só melhorou com a valorização do café. O grande problema para o desenvolvimento econômico nacional era, enquanto parte do sistema imperialista, de atuar sempre de acordo com os interesses dos trustes aqui instalados (PRADO JUNIOR, 2006).A crise gerada pelo final da Segunda Guerra Mundial forjou “as forças e fatores renovadores que desvendam largas perspectivas, para a reestruturação da economia brasileira” (PRADO JUNIOR, 2006, p.342). A reestruturação trata de apressar o processo de transformação, realizando a reforma estrutural necessária a economia brasileira, transformação inserida na nova realidade internacional (PRADO JUNIOR, 2006). Para estas transformações serem possíveis foi imprescindível a participação do capital estatal, principalmente investindo em infra-estrutura e na indústria de base.
3 O Brasil na Era JK
Entre 1956 e 1961 ocorreu, no Brasil, a implantação de um bloco de investimentos altamente complementares. Houve um salto tecnológico e uma ampliação da capacidade produtiva como nunca antes fora vista no país. Foi neste período que o Brasil passou a investir e desenvolver na criação de uma indústria pesada, ou seja, em “máquinas que fabricam outras máquinas”. Este desenvolvimento ocorreu com a associação entre o Estado e a grande empresa oligopolista internacional, principalmente européia (CATANI, 1984). Ou seja, esta nova fase da industrialização do país colocou o Estado Brasileiro a serviço do capital industrial e financeiro