jesuítas no es
Desde 1549 até 1750, quando foram expulsos do Brasil, os jesuítas foram a mais importante força religiosa existente na Colônia. Pacificaram muitos grupos indígenas considerados agressivos e começaram uma política dos aldeamentos ou reduções, onde eram concentrados centenas de índios que passavam a receber ensinamentos religiosos e a aprender agricultura e diversos ofícios. Nessas Missões ou Reduções, os nativos pegavam doenças trazidas pelos brancos. Entre os séculos XVII e XVIII, na capitania do ES, os jesuítas também exerciam o papel de produtores agrícolas, administrando ao mesmo tempo fazendas, onde plantavam cana, criavam gado etc. Esses empreendimentos eram tocados sobretudo por índios. Também franciscanos vieram para o Estado. Um deles foi Pedro Palácios (1500-1570), criador do santuário da Penha, em Vila Velha, cujas maiores atrações talvez sejam a imagem de Nossa Senhora da Penha, chegada em 1570, e o painel de Nossa Senhora dos Prazeres que chegou da Espanha com Pedro Palácios, e que é talvez a mais antiga pintura a óleo existente no Brasil.
História dos Jesuítas no Brasil
Jesuítas no Brasil
Os sacerdotes jesuítas chegaram ao Brasil com o primeiro governador-geral da colônia, Tomé de Souza, desembarcando na cidade de Salvador em 1549. Chefiados por Manoel da Nóbrega, os religiosos se deslocaram para o sul, dedicando-se a pregação da fé católica e à educação. ao perceberem que a conversão dos índios só seria possível se eles tivessem alguns conhecimentos básicos de leitura e escrita.
É aos jesuítas que historiadores creditam a implantação de um sistema de educação formal no Brasil colônia, ao perceberem que a conversão dos nativos só seria possível se eles tivessem alguns conhecimentos básicos de leitura e escrita. Para se comunicarem com os indígenas, muitos jesuítas aprenderam os idiomas nativos. José de Anchieta, que viera na expedição do segundo governador-geral do Brasil, Duarte de Souza, em 1553, escreve um dicionário, uma