Jesus
As quatro narrações do Evangelho são livros de testemunhos da fé dos Apóstolos e de suas comunidades em Jesus. Mas uma fé que brota do fato histórico e concreto de Jesus de Nazaré: sua vida, sua paixão e sua morte. Ele é Judeu proveniente do povo de Israel. Judeus também eram sua mãe e seu pai, e os amigos que reuniu e aos quais pediu que o seguissem. (Mc 1, 16-20;2, 13-14). Praticamente passou toda a sua vida e exerceu toda a sua atividade em seu país: Galiléia. Lá como em todos os lugares e em todos os tempos existiam diferentes tipos de pessoas, de classes sociais, de partidos. O Estado judeu era o Estado do Templo, ou seja, o Templo era o centro da nação; a Lei sagrada era a base da legislação e de toda a vida dos Judeus. Jesus não foi sacerdote, Fariseu, Escriba, nem Saduceu ou Herodiano. Ele foi um homem simples, trabalhador, livre que fez o que tinha que fazer na terra sem medo de ninguém (Mt 23, 4-33. Mc 3, 5-7;8,33). Com Maria e José, esposo de Maria, Jesus vive num lugar pobre e simples. Maria teve de amamentar Jesus e limpa-lo, ensina-lo a andar a falar e como toda mãe amou e cuidou de seu filho. E Jesus, como todos nós, também, chorava, se sujava, fazia “malcriações” inocentes. Ele não sabia de tudo desde o começo (Mc 13,32).