JENNIFER
Os primeiros geradores elétricos foram os eletrostáticos.
Em 1800, o italiano Alessandro Volta inaugurou uma nova era na geração de eletricidade ao inventar a pilha elétrica constituída por chapas de cobre e zinco separadas por discos de feltro embebidos em ácido sulfúrico diluído.
Enquanto os primeiros geradores transformavam energia mecânica em elétrica, a pilha utilizava a energia química.
A pilha de Volta tem dois elétrodos sólidos mergulhados num líquido, chamado eletrólito. O líquido é ácido sulfúrico em solução aquosa. Nestas condições, desfaz-se a ligação iónica das moléculas de ácido sulfúrico H2 SO4, que se dissociam em dois tipos de iões, o hidrogenião H+ e o sulfatião SO42-. Estes últimos combinam-se com o zinco que constitui um dos elétrodos, originando sulfato de zinco Zn SO4 e libertando dois eletrões por cada molécula. São estes eletrões que constituem a eletricidade gerada e o elétrodo de zinco é o elétrodo negativo. No outro elétrodo (positivo) liberta-se hidrogénio. A força eletromotriz entre os dois elétrodos é cerca de 1 Volt (nome dado em homenagem a Volta).
Depois desta primeira pilha muitas outras surgiram e continuam a surgir, procurando melhorar o funcionamento ou adatar-se a novas necessidades.
Este tipo de gerador é denominado de pilha primária, para o distinguir da pilha secundária ou acumulador. Trata-se de um tipo de gerador eletroquímico que permite produzir corrente contínua, como a pilha primária, mas também a operação inversa,ou seja ser recarregado, o que se torna numa evidente vantagem.
O primeiro acumulador chamado de Planté, era constituído por um eletrólito de ácido sulfúrico diluído e os elétrodos eram duas placas de chumbo, estrutura que ainda hoje se mantém. A força eletromotriz deste acumulador, também chamado de chumbo ou ácido, é de 2 V.
O grande inventor Thomas Edison também criou o seu acumulador, chamado de níquel-ferro (ou NiFe), do nome dos metais constituintes dos elétrodos,