JEJUNOSTOMIA
FACULDADE DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA
DISCIPLINA DE TÉCNICA OPERATÓRIA
Relatório de Aula Prática
Jejunostomia
Mesa nº 2:
Gisele Juliana Silva
Heitor Luiz Gomes
Flávia Paduan de Lima
Patrícia Rodrigues Bernadelle
JEJUNOSTOMIA
Conceito
É a colocação de um cateter comunicando a luz jejunal ao meio externo, com a finalidade descompressiva ou, mais freqüentemente, para alimentação.
Indicações
Via de acesso a nutrição enteral, nas situações de impedimento da utilização das porções altas do tubo digestivo, como nos processos estenosantes do esôfago e do estômago, interrupção alimentar temporária do esôfago após operações extensas sobre os mesmos, descompressão luminal, após a correção cirúrgica de traumatismos que envolvem o confluente biliopancreático-duodenal, recuperação de fístulas de portadores de deiscências em anastomoses gastrintestinais. Tumores gástricos inextirpáveis, carcinoma de esôfago, proteção de suturas gastrintestinais, pancreatite aguda necro-hemorrágica.
A opção pela gastrostomia ou pela jejunostomia para a nutrição enteral depende da doença e do planejamento operatório. Em pacientes com estenose inflamatória ou neoplásica do esôfago pode-se optar pela jejunostomia em função da possibilidade de utilização do estômago como substituto esofagiano.
Técnica Operatória
Pode ser a de Witzel, que é mais freqüente, ou a de Stamm. Diferem basicamente pela tunelização do cateter na primeira.
Técnica de Witzel – O acesso é por incisão supra-umbilical paramediana pararretal interna (Lennander), de cerca de 10 cm, à esquerda. Após a abertura de todos os planos da cavidade abdominal, identifica-se e expõe-se a alça jejunal, situada a 20-25 cm do ângulo duodeno-jejunal (Treitz), com mobilidade adequada para se justapor, sem tensão, ao local selecionado para a fixação da jejunostomia à parede abdominal. Aplicam-se dois pontos de reparo na alça jejunal e uma sutura em bolsa (Figura 1).