Jean Piaget

“Jean Piaget” (autor, Alberto Munari; tradução e organização de Daniele Saheb; 156 páginas). Este volume faz parte da Coleção Educadores, do Ministério da Educação do Brasil, e foi composto nas fontes Garamond e BellGothinc, pela Sygma Comunicação, para a Editora Messangana da Fundação Joaquim Nabuco e impresso no Brasil em 2010.

Jean Piaget era considerado o grande epistemólogo e psicólogo suíço. Apesar de ter uma grande influência na educação, ele nunca exerceu a profissão, e sempre se negou considerar-se pedagogo. Ele tinha o objetivo de defender e promover o enfoque científico, para Piaget, o método científico era a única via de acesso legítima do conhecimento. A preocupação constante que estimulava sua obra e sua vida inteira foi a de conseguir o reconhecimento, em particular de seus colegas no campo das ciências físicas e naturais, de caráter também científico das ciências do homem e mais especificamente da psicologia e da epistemologia. Animado com esse trabalho, foi trabalhar em Paris e lá descobriu, pela primeira vez, a maravilhosa riqueza do pensamento infantil. A partir disso, começou estudar um pouco mais sobre as crianças em seu meio de vida, e, sobretudo, na escola: a Casa das Crianças do Instituto Jean- Jacques Rousseau converteu-se, então, no seu principal campo de pesquisa. Piaget mais tarde reconheceu que a pedagogia não o interessava porque não tinha filhos.
Ele se interessou grandemente por essa área, tanto é que ele declara que somente a educação pode salvar nossa sociedade de uma possível dissolução violenta ou gradual. A meu ver, ele está certo em dizer isso. Realmente somente através da educação é possível salvar nossa sociedade, educação em todos os sentidos. Para ele a educação constitui a primeira tarefa de todos os povos, sobrepondo as diferenças ideológicas e políticas: o bem comum de todas as civilizações: a educação da criança, e que vale a pena lutar pela educação. E é verdade, as crianças de hoje são os adultos de amanhã,