Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau e o Contrato Social
Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça em 1712. Foi criado por seu pai, uma vez que sua mãe morreu durante o parto. Pouco depois, ainda enquanto criança, perde também seu pai. Em sua adolescência foi estudar em uma rígida escola religiosa. Iniciou uma breve, mas bem sucedida carreira de compositor, tornou-se amante de madame Warens e viveu com ela até cerca de 1740 em uma província francesa. Mudou-se enfim para Paris no ano de 1742, onde começou a ter contato com a elite intelectual da cidade, os filósofos iluministas.
Rousseau projeta-se como o arauto das necessidades de seu tempo procurando por ordem a caótica consciência política, reinante no século. Ele pregava a experiência direta, a simplicidade e a intuição em lugar da erudição. Rejeitava o racionalismo ateu e recomendava a religião natural. Com o tempo, as relações entre Rousseau e seus contemporâneos chegou ao conflito aberto. Fatores esses que resultaram no seu exílio em 1762, devido a perseguição sofrida.
Casou-se com Théresè Levasseur na França em 1767 quando retornou da Inglaterra, para onde foi a convite do filósofo David Hume, teve com ela cinco filhos os quais foram entregues a adoção. Morreu em 1778 no interior da França deixando suas últimas experiências registradas em sua última obra: “Confissões”. Durante a Revolução Francesa, 11 anos depois, foi homenageado com o translado de seus ossos para o panteão de Paris. O genebrino teve notável influência no campo da filosofia e da filosofia do direito.
Rousseau escreveu importantes obras. Em 1755, publicou-se o “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”, o qual cita as bases sobre as quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos. Tomando como base os primeiros homens, Rousseau iniciou um pensamento que o levaria a concluir que toda desigualdade se baseia na noção de