Jean-Jacques Annaud
Jean-Jacques Annaud é um realizador, argumentista e produtor francês nascido a 1 de Outubro de 1943, em Draveil, Essonne.
Antes de enveredar pela Sétima Arte, formou-se em literatura na Sorbonne e mais tarde, como a maioria dos diretores franceses, estudou cinema no IDHEC (Institut de Hautes Estudes Cinematographiques), em Paris.
Já naquela época, demonstrava traços da sua personalidade inconformista e desafiante. Costumava dizer que, para competir com a televisão, o cinema tinha que ser espetacular. Mas foi na televisão que iniciou a sua carreira.
Começou por dirigir centenas de anúncios de televisão nos anos 60 e 70, antes de escrever e realizar o seu primeiro filme. Como cineasta, Annaud não tinha pressa nas suas produções, preocupando-se sempre em fazer cinema genuinamente diferente de tudo o que a própria indústria cinematográfica oferecia como padrão.
Depois de anos na publicidade, em 1976 escreve e dirige a sua primeira longa-metragem para o grande ecrã, Noirs et Blancs en Couleur (Pretos e Brancos a Cores), baseado na sua experiência militar nos Camarões, em África. Apesar de ter tido pouco sucesso comercial, com este filme venceu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Em 1981 realiza Guerre du Feu (A Guerra do Fogo), um filme sobre uma bizarra aventura situada na pré-história da Humanidade, quando as tribos primitivas travavam guerras pelo elemento mais precioso da época: o fogo. A partir de então passa a ser considerado um realizador invulgar.
Em 1986 produz O Nome da Rosa (The Name of the Rose), um thriller de suspense medieval. Perfeccionista, Annaud passou quatro anos a viajar pela América e Europa à procura do elenco e cenário perfeitos.
Três anos depois, Jean-Jacques volta a surpreender pela originalidade com L'Ours (O Urso), um filme praticamente sem diálogos e baseado na história da amizade de dois ursos. Com esta longa-metragem recebeu 14 indicações a prémios internacionais, onde venceu quatro, entre eles o seu primeiro