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O gerenciamento do trânsito em Fortaleza foi municipalizado em 1998, um ano após a criação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Antes, essa era uma atribuição do Governo do Estado, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/CE), que, após a criação do CTB, passou para a Empresa Técnica de Transporte Urbano S/A (Ettusa), primeiro órgão executivo municipal de trânsito de Fortaleza. Devido a impedimentos jurídicos, a Ettusa foi impedida de fazer o gerenciamento do trânsito na Capital cearense.
Foi então que a Lei Municipal nº 8.419, de 31 de março de 2000, criou a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC), dotada de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e financeira. Além do trânsito, a AMC, de acordo com a Lei, era responsável pelo gerenciamento do SOS Fortaleza, do Núcleo de Cidadania de Fortaleza, da Defesa Civil e da Iluminação Pública. Em 2000, foi realizado o primeiro concurso para a contratação de agentes de trânsito, engenheiros, estatísticos, médicos, socorristas e motoristas-socorristas. Duas mil pessoas foram aprovadas.
Em agosto de 2000, foram convocados os 100 primeiros agentes de trânsito concursados. Em fevereiro de 2001, foram convocados mais 158 aprovados em 2000. Finalmente, em julho de 2001, a AMC foi incluída ao Sistema Nacional de Trânsito. Em julho de 2002, a Autarquia convocou os últimos 132 agentes de trânsito aprovados também no concurso de 2000.
No dia 31 de dezembro de 2002, a Lei Municipal nº 8.692 alterou a estrutura da AMC, retirando de sua competência o Núcleo de Cidadania, Defesa Civil e SOS Fortaleza. Essa mesma lei criou o Núcleo de Gestão Energética (Nugen), para promover a gestão energética integral da Capital, iluminando praças, campos, quadras e avenidas. Assim, a AMC está dividida em dois núcleos: o Núcleo de Trânsito (Nutran) e o Nugen.
Por meio do Nutran, a AMC cumpre todas as atribuições previstas no artigo