Jardim Grego
Os jardins gregos, apesar de fortemente influenciados pelos jardins egípcios, apresentaram diferenças notáveis em razão da topografia acidentada da região e o tipo de clima. Eles possuíam características próximas das naturais, fugindo da simetria dos egípcios.
Desenvolviam-se em recintos fechados, onde eram cultivadas plantas úteis, principalmente maçãs, peras, figos, romãs, azeitonas, uva e até horta.
A introdução de colunas e pórticos fazia uma transição harmoniosa entre o exterior e interior e o jardim era um prolongamento das partes da casa, às quais ele se ligava. A sua principal característica era a simplicidade. Os jardins também ficaram marcados por possuir esculturas humanas e de animais mais próximas da realidade.
Os gregos tendiam a recusar as linhas rígidas, buscando a simplicidade e respeitando a topografia. Seus jardins ocorriam em recintos fechados, onde cultivavam plantas aromáticas e medicinais. Foi a partir deles que surgiu a ideia dos pomares.
Os jardins gregos eram lugares mais práticos do que ornamentais, contendo fontes, tanques para irrigação, vegetais, arvores frutíferas e ervas principalmente medicinais. Mas até aí, nenhuma flor é mencionada.
Eles davam muita importância as arvores, pois sempre foram educados a planta-las, chegando a criar espécies de ‘’templos’’ onde havia se tornado prédios sociais, um local para descansar.
Com o rápido desenvolvimento da população grega, estas arvores foram levadas as ruas, para fazer sombra, onde o povo ficava para conversar.
Com o tempo, as cidades foram ficando numerosas, e junto, crescia o numero de casas, ocasionando assim, a falta de espaço para um jardim. Então juntamente com as histórias que a cultura grega enriquecia, era muito comum naquela época, o começo do cultivo de flores como os: gerânios, rosas, lírios, violetas, anêmonas e
papoulas.