janio quadros
A carta renúncia de Jânio Quadros foi divulgada no dia 25 de agosto de 1961. Muitos dizem que a renúncia de Jânio foi a tentativa fracassada de um autogolpe. O ex-presidente confessou, em 1992, que a renúncia foi apenas um blefe.
“Fui vencido pela reação e assim deixo o governo, sete meses cumpri o meu dever”. Tenho-o cumprido dia e noite, trabalhando infatigavelmente, sem prevenções, nem rancores. Mas baldaram-se os meus esforços para conduzir esta nação, que pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, a única que possibilitaria o progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito o seu generoso povo.
"Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas, indispensáveis ao exercício da minha autoridade e nem a própria paz pública.”
"Saio com um agradecimento e um apelo. O agradecimento é aos companheiros que comigo lutaram e me sustentaram dentro e fora do governo e, de forma especial, às Forças Armadas, cuja conduta exemplar, em todos os instantes, proclamo nesta oportunidade. O apelo é no sentido da ordem, do congraçamento, do respeito e da estima de cada um dos meus patrícios, para todos e de todos para cada um.
"Somente assim seremos dignos deste país e do mundo. Somente assim seremos dignos de nossa herança e da nossa predestinação cristã. Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor. Trabalharemos todos. Há muitas formas de servir nossa pátria."
Ato Institucional Número 5
O que foi o AI-5, Ditadura Militar no Brasil, determinações, história Ministro da Justiça Luís Antonio Gama e Silva (esquerda) anunciando o AI-5
O que foi o AI-5
O AI-5 (Ato Institucional número 5) foi o quinto decreto emitido pelo governo militar brasileiro (1964-1985). É considerado o mais duro golpe na democracia e deu poderes quase absolutos ao regime militar. Redigido pelo ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva, o AI-5