janelas quebradas

A TEORIA DA JANELA QUEBRADA A origem das Janelas Quebradas surgiu em 1982, o cientista político James Wilson e psicólogo criminologista George Kelling, ambos americanos, publicaram na revista Atlantic Monthly um estudo em que pela primeira vez se estabelecia uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade. Naquele estudo cujo o título era a Policia e a segurança da comunidade, os autores usaram a imagem de janelas quebradas para explicar como a desordem e criminalidade poderiam, aos poucos, infiltrar-se em uma comunidade, causando a sua decadência e a conseguente queda da qualidade de vida. Em razão da imagem das janelas quebradas o estudo conhecido veio a lançar os fundamentos da moderna política criminal americana que, em meados da década de noventa, foi implantada com tremendo sucesso em Nova York, sob o nome da “tolerância zero”. A teoria das Janelas Quebradas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de oitenta no metrô de Nova York, que se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se a combater as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento da passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados positivos foram rapidos e evidentes. Começando pelo pequeno conseguil-se fazer do metrô um lugar seguro. Posteriomente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Quebradas e na esperiencia do metrô, deu impulso a uma política mais abrangente de “tolerancia zero”. A estratégia consistiu em criar comunidades limpas e ordenadas bão permitindo trangressões a lei e as normas de civilidade e convivência urbana. O resultado na prática foi uma enorme redução de todos os indices criminais da cidade De Nova York. A expressão “tolerancia zero”, a priori como uma espécie de solução autoritária e repressiva. Se for aplicada de modo unilateral, pode facilmente ser usada como instrumento opressor pela autoridáde facista de plântão, tal