Jane jacobs
MORTE E VIDA DE GRANDES CIDADES FICHAMENTO
Parte 3 – Forças de decadência e de recuperação
13. A autodestruição da diversidade
Nas observações da autora até esse ponto, conclui que para o bom funcionamento da vida urbana, nas cidades norte- americano, as diversidades devem ser igualmente sustentadas, reconhecendo que a responsabilidade do urbanismo e do planejamento urbano é proporcionar desenvolvimento nas cidades conciliando essas diversidades de maneira viável.
Em análise do crescimento das diversidades, são apresentados nesse capítulo, os aspectos decadentes e a de recuperação, visando forças para o bem e para o mal no processo das cidades. Essas forças estão inter-relacionadas, portanto tem o objetivo de torná-las em forças construtivas, proporcionando o crescimento das diversidades, mesmo que o primeiro poder dessa força se manifesta com a sua autodestruição pelo seu êxito.
Para interligar e organizar seus argumentos, o autor explica que a autodestruição que ocorre nas cidades (mais precisamente nos centros urbanos) é provocada pelo bom desenvolvimento e crescimento de um determinado uso local, gerando concorrência por espaços, fazendo com que os lucros e desenvolvimento expulsem aqueles usos que representem baixo lucro, distanciando a oportunidade naquele local, proporcionando o alcance a uma pequena parcela.
Nesse processo o uso dominante se estabelece, causando desequilíbrio econômico e social. O Domínio de um uso nem determinado local, faz com que fiquem monótonos, sem movimento de pessoas que antes vinham a procura de outros usos; assim tornando um local estagnado, pela migração da popularidade para outros lugares.
Conclui-se então, que a obtenção de lucro e o domínio em excesso de um determinado uso abalam a sua própria atratividade. O problema torna-se mais sério quando se trata de um uso excessivo em uma vizinhança ou bairro.
O autor fala sobre o centro urbano e cita como exemplo o centro de Boston, que após análise através