jane jacobs
Assim, em 1961 teve publicado seu mais famoso livro “Morte e Vida de Grandes Cidades”, onde suas reflexões abrangem assuntos como os usos tecnocráticos modernistas, a segregação de usos, a preferência pelas baixas densidades e pelo mundo automotivo que negava as calçadas, os espaços públicos e o comércio de rua.
Jane Jacobs estudou as ruas e as calçadas como sendo a visão que a população tem da cidade. Segundo ela, uma calçada e uma rua interessantes formam uma cidade interessante e se elas parecerem monótonas, a cidade parecerá monótona. Agregados às calçadas, estão os edifícios, os espaços públicos, que dão significado a ela e além destes, são as situações que se criam sobre ela que trazem suas referências e características. As calçadas se transformam em balés de pessoas, situações e atividades. “O balé da boa calçada urbana nunca se repete em outro lugar, e em qualquer lugar está sempre repleto de novas improvisações” (Morte e Vida de Grandes Cidades – pág. 52).
(Livro sobre Jacobs na luta contra a via Lower Manhatan de Moses, em Soho. – Com o sucesso da mobilização, teve como resultado do cancelamento da construção, os galpões se vendendo a preços baixos e a renovação de um bairro que se tornou incrível, bem urbanizado e cheios de bares da moda.)
No segundo capítulo de Morte e Vida de Grandes Cidades, denominado “Os usos das calçadas: Segurança”, Jane Jacobs defende a dinâmica das ruas das metrópoles, sempre cheias de desconhecidos, ou seja, defende a alta densidade e ressalta que os urbanistas tinham que tê-la à vista, estudando o objetivo de fazer as pessoas se sentirem seguras diante dos desconhecidos, pois, quanto