iuhtyhk

25-JULHO-2014 •
13:30

Protex
Mais um capítulo de uma história cheia de irregularidades
Durante o período que prestou serviços para a Cemig foram tantas denúncias de irregularidades que a Protex Vigilância e Segurança ficou conhecida como “Aprontex”, até que em setembro de 2013 teve o contrato com a Cemig rescindido.
Mas isso não significou tranquilidade para os vigilantes, que até hoje lutam na Justiça para receber a multa de 40% sobre o saldo do FGTS.
Na manhã desta sexta-feira (25) aconteceu mais uma audiência na 9ª Vara da Justiça do Trabalho para tratar do direito dos trabalhadores, mas a Protex não compareceu; sequer enviou um representante. A Cemig também é ré na ação e mandou um representante.
Em outra audiência, em outubro de 2013, na Superintendência Regional do Trabalho, a
Cemig informou que havia retido o pagamento da fatura da Protex. A juíza Denise Amâncio de Oliveira quis saber da empresa que destino deu para o dinheiro retido, se usou o recurso para pagar o direito dos trabalhadores. Mas a Cemig informou que o recurso retido não existe mais, e não explicou por que não pagou a multa do FGTS.
Diante disso, a juíza determinou a expedição de novo ofício à Cemig para explicar sobre o valor retido e como foi usado o dinheiro, questionando também o motivo da empresa de não ter quitado os 40% do FGTS dos trabalhadores. Denise Amâncio decidiu ainda enviar ofício para o Banco do Brasil para saber se a Protex tem recursos de alguma fatura a receber, já que o banco havia informado apenas que a conta corrente da Protex estava zerada.
Após receber explicações da Cemig e do Banco do Brasil, a juíza vai julgar a ação, movida pelo Sindicato dos Vigilantes.