Itália
A Itália é o terceiro país da Europa em área agrícola, mas só obtém rendimento elevado em áreas de solos férteis, climas brandos ou terrenos irrigados. O país é auto-suficiente em trigo, o cereal mais cultivado no país. Embora a maior área de trigais esteja na Sicília, os principais produtores são Emilia-Romagna, Lombardia, Vêneto, Marche e Piemonte. O milho é cultivado no verão na planície padano-veneziana. A Itália é o maior produtor europeu de arroz, cultivado no Piemonte e oeste da Lombardia. No Mezzogiorno cultivam-se olivais e cítricos. Há vinhedos em todas as grandes regiões da Itália. As principais áreas vinícolas são Monti del Chianti, na Toscana; Asti, no Piemonte; Orvieto, na Úmbria; e Marsala, no oeste da Sicília. As culturas dominantes são a beterraba, o trigo, o milho,o tomate, a batata, a azeitona, a cevada, a soja, o pêssego e a pera.
INDÚSTRIA
A indústria italiana está distribuída desigualmente por suas várias regiões. Dentre as modernas regiões italianas, o noroeste -- que compreende o Piemonte, a Lombardia, a Ligúria e o vale de Aosta -- comanda a economia do país. A área industrial mais importante é o triângulo Milão-Turim-Gênova. Lá se encontram boa parte dos solos férteis do país e metade das indústrias em funcionamento. A energia elétrica é abundante e barata, já que os vales alpinos próximos foram bem aproveitados para a construção de usinas hidrelétricas. O intercâmbio com o exterior faz-se através dos túneis dos Alpes e do porto de Gênova. A oferta de alimentos é garantida por uma agricultura intensiva e altamente irrigada. Milão, segunda cidade da Itália, é também o maior centro industrial e o principal entroncamento das vias de transporte do país. Em torno da cidade se desenvolveu um importante parque industrial, com indústrias mecânicas, de máquinas-ferramenta e material elétrico, metalúrgicas, têxteis, de cimento, vidro, borracha, anilinas e produtos farmacêuticos.