ITQ Cidadania
A relação entre religião e política é um fato que não pode ser ignorado, sobretudo quando afeta diretamente a vida e os destinos da sociedade. Em todo o processo histórico, o convênio entre estado e religião tem tido relevante papel na formação das diversas sociedades desde os primeiros processos civilizatórios aos mais recentes eventos políticos. As Histórias da Bíblia estão carregadas de eventos relacionados com a interatividade entre política e religião e é justamente a presença deste tema nas páginas da Bíblia que permite a existência de uma Teologia Política.
Como conceito, podemos adotar “política” como sendo a arte de bem governar a “polis” (estado); Civismo é sinônimo de patriotismo ou cidadania, isto é, trata-se da devoção à causa pública; Teologia política é o ramo da filosofia política que investiga a conexão entre política e religião e o resultado desta interatividade bem como busca orientação bíblica e espiritual para o exercício da cidadania sob a regência das Escrituras Sagradas.
Não podemos ignorar as prescrições bíblicas para a vivência política e social. A proposta cívica da teologia política é revelar o interesse de Deus em ser o soberano de um estado teocrático, uma sociedade de adoradores, isto é, se fundamenta no teísmo e na crença de que Deus se interessa pelos homens e tudo o que se relaciona a eles. Ele é o grande agente por traz do governo humano, pois o governo de Deus se estende aos domínios e instituições humanas e Seu direito absoluto de governar se fundamenta no fato da criação. Assim, toda a autoridade possui um poder delegado por Deus. A política é de Deus e os políticos são seus servos estabelecidos para promover o bem.
As Dispensações são períodos probatórios em que Deus exerceria seu governo com base na Sua palavra revelada. São sete Dispensações: da inocência, da consciência, do governo humano, patriarcal, da lei, da graça e do milênio.
Autoridade designa a condição que dá a pessoa delegada