Itq 2 Ano Evange Cap 03
1867 palavras
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CRÍTICA DA FONTEA Tradição Oral — Nos primeiros anos da igreja cristã, o evangelho foi transmitido e preservado oralmente. Como os primeiros discípulos esperavam para breve a volta do Senhor ressurrecto, eles não sentiram nenhuma necessidade de escrever uma narrativa do testemunho apostólico. Foi somente depois que os apóstolos e outras testemunhas começaram a morrer e ser mortos, que se sentiu ser necessário preservar, em forma de escrita, o teor do ministério do Senhor Jesus. Foi durante esse período que surgiu o que é denominado a Tradição Oral do evangelho.
A pregação e ensino dos apóstolos e outros líderes da igreja, lógica e naturalmente, dariam uma forma fixa às narrativas acerca da vida de Jesus. Essa "tradição fixa" explicaria a relação estreita dos Sinópticos. As diferenças são explicadas como sendo contribuições de pessoas individuais, aumentando a informação mais geral, que pertencia à igreja como um todo. Então, também, o propósito de cada autor deve ser tido em mente, à medida que ele reuniu e colecionou seu material.
Há, contudo, demasiadas dificuldades, ao tentar-se explicar a natureza básica dos Sinópticos, no terreno em que o evangelho foi preservado, em detalhes, por memória, durante um longo período de tempo. O problema é aumentado quando a "memorização" tinha que ser feita, à medida que o Evangelho se propagava tão rapidamente por todo o Império Romano e estava sendo traduzido para tantos idiomas diferentes. A supervisão para tal tarefa estonteia a mente. Um estudo maior, da Tradição Oral, será feito, com o subtítulo de Crítica da Forma.
Os pais primitivos da Igreja criam que os Evangelhos surgiram independentes um do outro. Pela época do quarto século, contudo, ficou reconhecido que os Sinópticos eram, de algum modo, interdependentes. Por causa do fato de Mateus encabeçar a lista no cânon, Agostinho pensou que fora escrito primeiro e que Marcos e Lucas estavam, de algum modo, relacionados com ele. Dizia que Marcos era uma forma