Itinerário terapéutico
Cliente, 18 anos, G1P0A0,IG: 34s,acompanhada pela ESF do município, com 05 consultas de pré-natal e 01 consulta com a Obstetra do município, referenciada para o PN de alto risco,mas ainda no aguardo da consulta. Deu entrada no hospital municipal muito nervosa e apreensiva, referindo dor em baixo ventre, PA: 220X100mmHg, BCF: 130bpm, US evidenciando aumentada gastrosquise, na ocasião estávamos sem médico no hospital que se ausentou por motivos pessoais antes de encerrar o seu plantão, por volta das 16:00h. A paciente foi assistida o tempo todo por 2 enfermeiras obstetras e 1 auxiliar de enfermagem. Foram realizados os cuidados necessários conforme protocolo do MS: * Estabilizar Pressão Arterial; * Sondagem vesical; * Encaminhamento para Hospital de referência para alto risco.
Devido à ausência do profissional médico, foi realizado um encaminhamento informal pela enfermeira, enquanto isso providenciava-se a regulação da paciente via telefone, pois no momento o hospital estava sem internet, impossibilitando a regulação via SISREG, constatou-se que os principais hospitais para esse tipo de caso estavam sem vaga, decidiu-se então encaminhar a paciente em “vaga zero”, chegando em um dos hospitais a cliente foi vista pelo o obstetra que fez a dose de ataque da medicação para estabilizar a PA e encaminhou-a ao segundo hospital que aceitou a paciente após surgir uma vaga. Os hospitais acima mencionados argumentaram a ausência de vaga para o caso, falta de material caso a necessidade de cirurgia, e ainda o hospital do município não oferece nenhuma estrutura para cuidar de situações como essa.
As gestantes do interior do estado seja com o transcorrer normal da sua gestação, ou com quadros graves, gestação de risco, parto prematuro, DHEG, dentre outros que são referenciadas para grandes hospitais, (devido a pouca resolutividade em suas cidades) passam pelo constrangimento de peregrinar de hospital em hospital até encontrar um que