Itaú
O fraco desempenho da organização em 2012 impediu que o banco alcançasse metas de ganho de eficiência prometidos no ano anterior a investidores e o valor de suas ações estava caindo.
Mas a maior preocupação dos investidores ainda era a aproximação da aposentadoria do principal executivo da empresa, Roberto Setubal, à época com 58 anos e desde os 39 na presidência do Itaú.
Segundo o atual estatuto do Itaú, ele logo chegará ao ponto em que é velho demais para liderar: 60 anos. Neste ponto o Itaú claramente não foi brilhante na formação de um sucessor à altura para ocupar a posição de Setubal, o que até hoje está gerando inquietações no meio dos investidores.
Setubal é considerado o principal responsável por um período de crescimento espetacular na história da organização, já que durante o período em que esteva à frente do Itaú, o seu valor de mercado cresceu aproximadamente 40 vezes. Um de seus feitos mais marcantes foi tornar o Itaú o maior banco privado do Brasil, após um período de 62 anos com o principal concorrente (Bradesco) ocupando essa posição. Isso aconteceu em 2008, quando Setubal e Pedro Moreira Salles negociaram a fusão com o Unibanco.
Abre-se aqui a discussão sobre a idade limite para executivos ficarem à frente de cargos em empresas. Existe uma regra padronizada? A resposta obviamente é não.
Há empresas que precisam da fúria jovem dos empreendedores: as grandes inovações e a ruptura em setores estratégicos virão deles. Em outras, a