Itapuã
GABRIEL SOUSSA
JULIANA BARBOSA
PAULO SÉRGIO
RAFAELA OLIVEIRA
ANÁLISE CRÍTICA DA CARTOGRAFIA DO BAIRRO DE ITAPUÃ
SALVADOR
08/09/2014
1 HISTÓRICO
Terra antes ocupada pelos índios tupi guarany, o bairro de Itapuã recebeu esse nome dos antigos moradores devido à presença de uma pedra que ecoava um som muito semelhante a um ronco quando a maré estava vazia, daí então esta denominação, que na língua tupi quer dizer “pedra que ronca”.
Não se sabe ao certo o significado da palavra Itapuã, alguns dizem significar “pedra erguida”- refere-se a um afloramento de rocha situado ao largo da área de arrebentação da praia, segundo relata Gabriel Soares de Souza no seu Tratado descritivo do Brasil em 1587. Outros dizem significar “pedra que ronca”, de acordo com moradores antigos que relatam que existia uma pedra que, antes de se partir, roncava na maré vazante. Há também quem diga que significa “pedra de ponta”.
No século XVII, Itapuã era uma armação baleeira - antigamente, existia uma pequena vila de pescadores que exploravam a pesca da baleia, para produzir óleo refinado, o qual era utilizado na iluminação pública.
Na década de 50, Itapuã era apenas uma colônia de pescadores em uma região afastada do centro de Salvador (cerca de vinte e cinco quilômetros). Itapuã está situada após o bairro de Piatã e faz limite com o município de Lauro de Freitas. A parte mais antiga do bairro é onde se encontra a estátua da Sereia de Itapuã, monumento construído pelo artista plástico Mario Cravo em homenagem aos pescadores e aos elementos que identificam o mar, localizado no cruzamento entre as Avenidas Otavio Mangabeira, Dorival Caymmi e a Rua Aristides Milton.
Por volta de 1625, na vila de pescadores que se formara ali, foi erguida a igreja de Nossa Senhora da Conceição de Itapuã. A santa católica correspondia a Iemanjá, no sincretismo religioso da Bahia e era objeto de culto e de festa, a qual, a princípio, reunia apenas os