isto é um trabalho
João Carvalho
1/20/2014
Codificação de Manchester
Em redes de computadores, umas das primeiras coisas a serem definidas para a transmissão de dados é a representação dos bits 0 e 1.
Em um sistema que utilize sinais elétricos basta determinarmos que o bit 0 é a ausência de voltagem e o bit 1 é a presença de voltagem.
Porém, isso é simples apenas quando estamos trabalhando a nível de hardware, como em uma placa mãe, onde os níveis de tensão são controlados por uma única fonte. Isso não ocorre em uma rede de computadores, pois cada equipamento têm sua diferença de voltagem, portanto o valor zero para um pode não ser o mesmo uma outra máquina.
Esse problema pode ser resolvido quando utilizamos valores inversos para representar cada um dos bits, por exemplo, voltagem positiva (+1V) para bit 1 e voltagem negativa (-1V) para bit 0. Apesar disso ser possível, caímos em um outro problema, relacionado à sincronização dos sinais, pois cada computador tem um relógio interno e suas velocidades podem ser diferentes, assim uma longa sequência de bits iguais tipo 00001111 pode ser interpretado de forma diferente no computador de destino, como por exemplo 000111.
Para evitar esse último problema é necessário embutir a sincronização dos sinais dentro da própria codificação dos bits. Um exemplo é a codificação "Manchester", utilizadas em redes Ethernet (IEEE 802.3).
Nesta codificação, representamos cada bit como uma variação de voltagem (segundo o padrão IEEE 802.3):
Bit 1: Começa com -V e termina com +V
Bit 0: Começa com +V e termina com -V
A desvantagem desse método é que para representar um bit é necessário sinalizar o canal 2 vezes, portanto é necessário uma largura de banda 2 vezes maior do que os esquemas anteriores de codificação binária.
Existem 2 tipos de codificações Manchester.
1. Manchester Normal
Os limites da onda deste tipo de codificação estão entre 1 e -1. Neste