issac newton
Salário mínimo foi criado em maio de 1940 por decreto de Getúlio Vargas.
O salário mínimo – com valor atual de R$ 545 – surgiu no Brasil em meados da década de 30, mas somente no dia 1º de maio de 1940, com a assinatura do Decreto-Lei 2.162, pelo então presidente Getúlio Vargas, foi fixado os valores do piso, que passaram a vigorar a partir do mesmo ano. O país foi, então, dividido em 22 regiões e 50 sub-regiões para fixação de valores distintos do salário mínimo, que somavam um total de 14.
A relação entre o maior e o menor valor do salário mínimo em 1940 era de 2,67. O mínimo tinha um prazo de vigência de três anos e, em julho de 1943, ocorreu um primeiro reajuste, seguido por outro em dezembro do mesmo ano. Esses aumentos tinham por objetivo recompor o poder de compra e também reduzir a diferença entre o maior e o menor valor do mínimo. Depois desse período, o mínimo passou mais de oito anos sem reajuste, sofrendo uma queda real da ordem de 65%, considerando-se a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).
De 1951 até 1968, o país adotou várias políticas de reajuste do salário mínimo. No período compreendido entre 1975 e 1982, a majoração do mínimo elevou gradualmente seu poder de compra perdido em anos anteriores e, em 1979, os reajustes passaram a ser semestrais. Nesse mesmo ano, também foi mantida a política de diminuição entre o maior e o menor valor do mínimo, chegando-se, em 1982, os somente três valores distintos vigorando em todo o país, com uma diferença de 1,16.
Após 1983, as diferentes políticas salariais, associadas aos planos econômicos que tinham por objetivo diminuir a inflação, causaram significativas perdas no poder de compra do salário mínimo. Entre 1982 e 1990, o valor real do mínimo caiu 24%. Em maio de 1984, ocorreu também a unificação do valor do mínimo no país.
A partir de 1990 e até 1994, apesar da inflação, das políticas