Israel Pol Tica

Universidade de Taubaté
Josué Gonçalves

Israel : Política

Taubaté – SP
2012

Introdução

O Estado de Israel não possui Constituição escrita: são as leis adotadas pelo Parlamento que regulam o funcionamento do governo. O presidente de Israel é elegido pelo Parlamento para uma duração de cinco anos. O seu poder é essencialmente representativo. O Principal órgão executivo é formado por um governo de 25 ministros presidido por um Primeiro ministro, elegido ao sufrágio direto de acordo com um modo majoritário desde 1996.
O Parlamento israelita ou o Knesset é uma câmara única de 120 membros elegidos por quatro anos de acordo com um modo de voto proporcional, que favorece os pequenos partidos. Todos os cidadãos podem votar a partir da idade de dezoito anos.
Duas as grandes formações que dominaram a vida política israelita durante várias décadas são, por um lado, o Likud, partido conservador formado em 1973 pela fusão de vários movimentos, incluindo o Gahal, e o Partido do centro livre e, por outro lado, o Partido trabalhista constituído em 1968 pelo agrupamento dos partidos Mapam (socialista), Rafi e Achdut Ha' avoda. Esta paisagem é perturbada pela cisão do Likud em novembro de 2005, após a fundação pelo seu líder Ariel Sharon de uma nova formação batizada Kadima (“adiante” em hebreu) e posicionada ao centro.
No entanto, numerosos outros partidos políticos existem e obtêm uma audiência crescente no âmbito de uma dispersão dos votos acentuada desde o meio dos anos 1990. São nomeadamente partidos religiosos de direita e extrema direita - como o Shas (ultraortodoxo à dominante sefarade), o Partido nacional religioso, a União nacional e o partido Judaïsme unificado do Torah -, partidos laicos, como o Shinouï (centro direito).
O Estado de Israel possui dois sistemas judiciais, um civil e o outro religiosa. Os tribunais civis são competentes para aos negócios criminosos e civis mais importantes. Os tribunais religiosos são competentes em matéria de casamento