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Os dois grandes movimentos filosóficos dos séculos XVII e XVIII são o Racionalismo, corrente vinculada ao pensamento francês, e o Empirismo, tendência positiva e prática, expressa pela cultura anglo-saxônica. A Idade Moderna, inaugurada como o Renascimento, época ainda de transição entre o "novo" e o "velho", se estabelece de fato como os séculos XVII e XVIII.
A Idade Moderna
Enquanto na Antiguidade é considerada propriedade inteligível da Natureza e, na Idade Média, uma luz cedida por Deus ao homem para que bem a utilize, na filosofia moderna a "razão" é determinada como uma faculdade autônoma, que possui finalidade própria. Ainda que a "razão" seja um componente básico de todas as manifestações da filosofia ocidental, no pensamento moderno adquire característica e importância inusitadas.
A Razão
A Razão Em outras palavras torna-se, por excelência, veículo de análise e de entendimento do Real, que caracteriza, de modo específico, o ser ou a substância racional, isto é, o homem. E, se por um lado se afirma veículo cognitivo do Real, por outro se estabelece como órgão experimental da mesma Realidade. Quer dizer, as construções racionais (Racionalismo) se aliam aos dados da experiência (Empirismo).
Por tais motivos podemos afirmar que a filosofia antiga e a medieval preocupam-se mais com o Ser, enquanto a filosofia moderna com o conhecer. Será a estrutura do "subjetivo", configurando as formas do saber humano. Ao caráter naturalista que apresenta "a razão" no Renascimento, é acrescentado, assim, um antropologismo. De Descartes aos empiristas ingleses (e até Kant, inclusive), a "razão" será sempre compreendida de acordo com um espaço subjetivista. Ou seja, como o vetor que observa e examina os meios e condições do conhecimento.
Ser X Conhecer
Não obstante