ISO 19011
Já era tempo se considerarmos que a edição anterior da norma data de 2002 e também o fato da ocorrência da publicação de uma gama considerável de normas no período sem contarmos com referenciais para execução de auditorias internas suficientemente abrangentes.
A principal mudança é que ISO 19011:2011 não se restringe as auditorias de qualidade e ambientais como a versão anterior e pode ser utilizada por auditores de variados sistemas de gestão, empresas de consultoria que implementam estes sistemas, e organizações que necessitam realizar auditorias por razões contratuais ou regulamentares.
3 – Termos e definições
Novas definições para “Observador”, “Guia” e “Risco” foram introduzidas.
O termo risco será usado na ISO 19011:2011 em contextos mais atuais de auditoria baseada em risco e de riscos do programa de auditoria – ver comentários adicionais mais adiante.
A definição de competência foi revista e, embora a mudança pareça pequena, vai exigir que as organizações determinem a competências necessárias à equipe de auditoria para realização dos trabalhos. O ponto de partida para isso será definir os resultados pretendidos para as diversas atividades relativas à gestão de um programa de auditoria e a execução do mesmo. Esta mudança é compatível com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17021:2011 – Avaliação de conformidade – Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão.
Seção 4 – Princípios da Auditoria
Em relação aos princípios de auditoria a norma passou a considerar de forma mais clara os requisitos de confidencialidade e segurança da informação, devendo os auditores observar as restrições do uso indevido de informações dos clientes, colhidas durante auditorias, para obter ganhos pessoais.
Seção 5 – Gestão de programas de auditoria
Além de permitir e