Isec v Relat rio da visita ao Manic mio Judici rio

3078 palavras 13 páginas
FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA Autorizada pelo MEC: Portaria nº 2057 de 09 de julho de 2004. Publicada no Diário Oficial de 12 de julho de 2004 Pgs. 12,13 seção 01

Disciplina: ISEC-Integração, Serviço e Comunidade.
Professor/orientador: Eveline Ribeiro.
Alunos (as): Brenda Gonçalves de Galiza, Clarissa Nascimento Guedes, Débora Gonçalves de Galiza, Haira D. Nogueira Ramos, Mariana Freire Medeiros de Araújo, Zildene Êmile Gomes Lacerda.
Turma: P5A

Visita ao Manicômio Judiciário

1 Introdução

A loucura em cada período histórico foi vista de modos diferentes, por exemplo, na Grécia antiga ela era considerada como um privilégio. (SILVEIRA E BRAGA, 2005). Apenas no século XVIII a loucura é tida como objeto do saber médico, sendo caracterizada como doença mental passível de cura. Nesta época, era instituído o modelo hospitalar, em que os loucos eram afastados de suas relações exteriores, pois eram considerados inconvenientes e perigosos. (SILVEIRA E BRAGA, 2005).
Após a Segunda Guerra Mundial, surgem movimentos reformistas da psiquiatria, em que questionavam o modelo vigente hospitalocêntrico. Em 1987, 1992 e 2001 foram realizadas as Conferências Nacionais de Saúde Mental, que permitiram a formulação dos objetivos da reforma psiquiátrica brasileira, assim como a proposição de serviços substitutivos ao modelo hospitalar. (SILVEIRA E BRAGA, 2005).
A política de saúde mental, alinhada com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica, passa a ter consolidação, ganhando visibilidade, diante da promulgação da lei 10.216 de Paulo Delgado e a realização da III Conferência Nacional de Saúde Mental. (REFORMA PSIQUIÁTRICA E POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL, 2005).
Neste período são criadas pelo Ministério da Saúde linhas especificas de financiamento para os serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico, ocorre também à expansão da rede de atenção diária à saúde mental. Também neste período acontece o processo de desinstitucionalização de

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