Irã- atualidades
Mesmo sendo um tema político discutido há décadas, em 2003, após a EUA ter invadido o Iraque com suas tropas, notícias de que uma ataque ao Irã multiplicaram-se, dividindo opiniões. Enquanto uns acreditavam em soluções diplomáticas, o destaque era para aqueles que acreditavam que o uso da força se fazia necessária, baseados em fotos de prováveis alvos e da descrição das armas e táticas a serem utilizadas contra o Irã.
Porém, há um Importante detalhe razoavelmente conhecido, mas o qual se insiste em não dar relevância: O Irã faz parte do tratado de “NÃO PROLIFERAÇÃO NUCLEAR (TNP), e como parte não detentora de armas nucleares está obrigado a não desenvolvê-las, embora tenha o direito juridicamente protegido de dominar a tecnologia nuclear para uso civil. E o que fundamenta e justifica, para os Estados Unidos, para a União Europeia e para outros, senão o uso da força, a enorme pressão sobre o Irã para que interrompa seu programa nuclear totalmente? No essencial, são duas as ideias fortes por trás dessa pressão: 1) O Irã mente em relação a não fabricação dessas armas nucleares;
2) Um Irã que domine o ciclo nuclear (ainda que para uso apenas pacífico), representa um risco inaceitável.
Qual é afinal a natureza do risco representado por um Irã nuclear? Uma explicação possível seria que as armas nucleares são perigosas para o mundo e especialmente numa região explosiva como o Oriente Médio e, portanto, quanto menos países as detiverem melhor. Se este é o caso, a solução não está em impedir o Irã de desenvolver armas nucleares, mas sim em limpar a área e, por que não o mundo, das armas nucleares. Se não for assim, seria necessário explicar de modo convincente aos iranianos por que seus vizinhos e alguns inimigos declarados podem e eles não podem. A outra explicação, mais plausível neste caso, é a de que se não se vê o risco nas armas nucleares em si, mas sim no Irã. Esse risco nos é apresentado mais ou menos assim: este