Irrigação
Irrigação total
É quando toda a água necessária para atender a demanda hídrica das culturas é aplicada via irrigação. Deve ser praticada em regiões áridas ou onde a precipitação (chuva) é insignificante. Para o dimensionamento dos projetos, usa-se a maior demanda diária que ocorrerá durante o ciclo da cultura, ou seja, maior demanda hídrica potencial da cultura (ETc = Kc . ETo).
Para o manejo da irrigação, usa-se os valores da demanda hídrica real da cultura (ETr = Ks . ETc), em que Ks é função dos teores de umidade do solo nos ntervalos entre as irrigações.
Irrigação suplementar
Neste tipo de manejo, a água a ser utilizada para atender a demanda evapotranspirométrica das culturas, parte vem da irrigação e parte vem da precipitação efetiva, ou seja, a irrigação suplementará a precipitação efetiva no atendimento da demanda evapotranspirométrica da cultura.
Para o dimensionamento do sistema de irrigação, usa-se a precipitação provável com 75 ou 80% de probabilidade de ocorrência. Para o manejo da irrigação usa-se a precipitação efetiva ocorrida no intervalo entre duas irrigações consecutivas.
Irrigação com déficit
É quando se planeja atender somente uma fração da demanda hídrica da cultura.
Pode ser praticada com irrigação total e suplementar, tanto para dimensionamento quanto para manejo da irrigação. O déficit pode ser durante todo o ciclo da cultura ou somente nas fases não críticas ao déficit de água. Neste último caso, obtém-se menores quedas na produtividade potencial da cultura.
Irrigação de salvação
Neste tipo de manejo, planeja-se irrigar somente num período relativamente curto ou em um estágio do cultivo. Exemplo típico ocorre com a cana-de-açúcar, à