Irrigação por superficie
É um método de irrigação não-pressurizado em que a água é conduzida por gravidade diretamente sobre a superfície do solo até o ponto de aplicação, exigindo portanto áreas sistematizadas e com declividades de 0 a 6%, de acordo com o tipo de irrigação.
Não é recomendado para solos com alta permeabilidade por proporcionarem grandes perdas por percolação, e em solos instáveis pela formação de crateras quando molhados.
Áreas com declividades acentuadas e superfície do solo desuniforme, não são recomendadas para esse sistema, pois apresentariam um alto custo de sistematização, alem da possibilidade de exposição do subsolo.
É um alto consumidor de água quando comparado com os outros sistemas.
Possuí baixa eficiência de aplicação de água, devido às grandes perdas durante a aplicação. A esse fato, podem ser atribuídas por duas razões: Falta de combinação adequada das variáveis, comprimento da área, declividade da superfície do solo, vazão aplicada a tempo de aplicação e o manejo deficiente.
A irrigação por superfície foi o primeiro método de irrigação a ser utilizado no mundo. Há 6.000 anos, a civilização da Mesopotâmia Egípcia e Chinesa já empregavam esse método de irrigação ainda que de forma rudimentar.
Em 1980, cerca de 16% das terras cultivadas no mundo eram irrigadas por superfície.
Em 1982 o estado de MG, contava com uma área irrigada de 123.000 há, sendo que 74
% desta área era irrigada por superfície.
Hoje no Brasil aproximadamente 1.700.000 ha; são irrigados por superfície.
Tipos de irrigação por superfície:
Irrigação por Sulco: Consiste na aplicação de água em pequenos canais, sulcos ou corrugações, a irrigação por sulco pode ser dividida em sulcos comuns ou de terras planas, em contornos, em corrugação, em nível e em ziguezague.
A distribuição de água para os sulcos pode ser por sifão, bacias auxiliares e tubos janelados.
Irrigação por faixa: Consiste na aplicação de água em faixas de terra, geralmente com uma certa