irreverencia de Emilia e Pinóquio
A boneca que fugiu dos padrões e foi rotulada muitas vezes como irreverente por suas falas marcantes, foi criada por Monteiro Lobato que segundo Coelho (1991) foi o divisor de águas da literatura brasileira escrevendo tanto para criança quanto para adultos.
Neste capítulo falar-se-á sobre criador e criatura, abordando aspectos físicos e morais que influenciam Lobato em sua criação, e discorrer-se-á sobre as idéias individualistas e libertarias do autor nas falas de sua boneca que acaba sendo eternizada por seus pequenos leitores, a seguir ver-se-á que a boneca foi criada dentro de uma mistura fantástica do mundo real com o mundo maravilhoso.
1.1 Monteiro Lobato - Criador de Emília
1.1.1 Vida
José Bento Monteiro Lobato ficou conhecido por seus dois últimos nomes, foi ele quem, em suas obras, decidiu ao invés de somente traduzir, buscar também algo que fosse nacional, algo que tivesse a cara do Brasil, assim ele começa as grandes transformações que ganharão força mais à frente. José Bento Monteiro Lobato estudou direito na Faculdade de Lago de São Francisco e quando se formou mudou-se para o interior de São Paulo para exercer o cargo de promotor público. Lobato não foi somente escritor ele desempenhou muitas funções escritor, editor, político e outros. Segundo Coelho (1991) ele se demonstrava homem de negócio, mas o que realmente era tido-lhe como um dom eram as escritas e tempos mais tarde ele perceberia o dom que lhe fora dado, dando outros rumos à literatura brasileira. No século XVII aprovaram-se algumas leis que garantia estudos para todos independente de classe social.
No âmbito da educação oficial, aprovam-se leis defendendo a escola para todos e exigindo reformas pedagógicas que levem a alfabetização para todos os cidadãos, independente de sua classe social ou posses. E a leitura passou a ser o ideal básico de todos, inclusive para a educação infantil (Nelly Novais Coelho, Literatura
Infantil, p.118).
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