Irradiação na conservação de alimentos
Esta revisão de literatura sobre a irradiação na conservação de alimentos tem o objetivo de explicar o processo, assim como mostrar as controvérsias e a atitude do consumidor diante a comercialização de alimentos conservados dessa maneira.
A irradiação é um processo físico de tratamento que pode ser comparado com outras formas de conservação, porem, observa-se que grande parte da população desconhece as vantagens e desvantagens que a essa pode trazer, retardando o aumento do consumo de alimentos conservados dessa forma.
Introdução
Métodos de preservação de alimentos são testados e usados para aumentar a vida útil de alguns alimentos de modo a auxiliar a distribuição e comercialização. Secagem, enlatamento, pasteurização e congelamento são os métodos mais utilizados atualmente.
Um método que promete melhorar a conservação dos alimentos além de reduzir a incidência de doenças acometidas pela ingestão de alimentos contaminados por microrganismos é a irradiação. Dados da “Food and Agriculture Organization” estimam que perde-se, aproximadamente, 25% da produção mundial de alimentos devido a ação de pragas, bactérias e fungos.
Nesse trabalho será esclarecida algumas dúvidas sobre como funciona a irradiação e quando utiliza-la, mostrando as vantagens e desvantagens dessa técnica.
Desenvolvimento
A irradiação consiste na técnica de conservação de alimentos por meio de um processo comparável à pasteurização, congelamento ou enlatamento e vem sendo utilizada desde o século passado em países como Inglaterra e Estados Unidos. No Brasil, as primeiras pesquisas foram feitas por volta dos anos 50, pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), mas só durante os anos 80 e 90 foi aprovada a utilização de irradiação para consumo humano. As razões que levaram diversos países a utilizar a irradiação em alimentos estão ligadas ao grande desperdício que constantemente acontecem devido à contaminação dos mesmos.
O objetivo é aumentar a vida útil de