Iridologicos
A iridologia foi descoberta há 200 anos na Hungria, quando acidentalmente Ignataz Von Peczely quebrou a pata de uma coruja e notou que neste exato momento surgia no olho do animal uma mancha justamente no ponto correspondente ao número seis do mostrador do relógio e que à medida que a fratura se consolidava, o sinal da íris se modificava, até tornar-se uma lesão punctiforme quando da cura total. A partir deste estudo Peczely elaborou um mapa iridológico representando a topografia dos órgãos, sistemas e as diferentes partes do corpo humano.
Segundo a cor, a íris é classificada em tipo hematogênica (marrom), linfática (azul) e a misto biliar ou miasmática (mistura das duas cores).
Didaticamente a íris é dividida em sete anéis concêntricos e ângulos radiais semelhantes às horas do relógio, onde cada seguimento corresponde a localização de um ou mais órgãos. Na íris direita e esquerda estão representados os órgãos do lado direito e esquerdo respectivamente. São detectados na íris vários tipos de lesão, tais como: lesão aberta
(significando fraqueza hereditária do órgão), lesão fechada (significando deficiência de eliminação de toxinas), mancha psórica (significando acúmulo de material tóxico).
Com lupa de 12,5 milímetros a autora analisou a íris direita, na região do quadrante entre seis e nove horas que corresponde à área hepática, de quarenta e oito doadores de sangue, com idade compreendida entre 18 e 60 anos, sendo trinta e duas do sexo masculino e dezesseis do sexo feminino.
No grupo estudado foram detectadas uma sorologia positiva para anti-HBC e três casos com dosagem elevada de alanina transferase.
Nos quarenta e oito doadores, foram identificadas quarenta e quatro íris hematogênicas e quatro íris linfáticas. Foram identificadas onze lesões abertas, uma fechada e seis manchas psóricas.
No grupo das quatro íris do tipo linfática, duas apresentaram lesões abertas e níveis sanguíneos elevados de alanina transferase. Das quarenta e quatro íris do tipo