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Eixo 2: Políticas de educação básica e de formação e gestão escolarA ABORDAGEM SISTÊMICA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: OS
DESDOBRAMENTOS DA TEORIA NA PRÁTICA
Irene Nunes Lustosa, UFPI irenelustosa@hotmail.com Magna Jovita Gomes Sales e Silva, UFPI magnajgss@hotmail.com RESUMO: Este artigo analisa o Plano de Desenvolvimento da Educação buscando evidenciar a visão sistêmica da educação através da execução de dois de seus programas e apresentar reflexões acerca das fragilidades percebidas em sua efetivação no contexto da Rede
Pública de Educação Básica do Piauí. Fez-se uso da pesquisa bibliográfica, tendo como fundamentação os aportes teóricos e legais que discutem a concepção sistêmica e sua utilização no contexto educacional (MORAES, 1996; FARINHA, 1990; SAVIANI, 2009;
BRASIL, 1988; 1996; 2007;). Concluiu-se que na perspectiva sistêmica é necessário uma melhor organização da educação no que diz respeito à elaboração e à aplicação das políticas educacionais. PALAVRAS-CHAVE: Plano de Desenvolvimento da Educação; Política Educacional; Visão
Sistêmica.
INTRODUÇÃO
A incorporação do pensamento sistêmico na política educacional brasileira foi formalizada com o Plano de Desenvolvimento da Educação, criado em abril de 2007, como
“um plano executivo composto por um conjunto de programas que visam dar conseqüência às metas quantitativas estabelecidas no PNE” (BRASIL, 2007). Sob as bases de seis pilares
(visão sistêmica da educação, territorialidade, desenvolvimento, regime de colaboração, responsabilização e mobilização social) o PDE entrou em vigência com a missão de mudar o cenário da educação brasileira, considerando que suas ações estariam direcionadas para o atendimento das fragilidades que afetavam o desenvolvimento da educação no país e que impediam a sua qualidade.
Assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar o PDE na perspectiva de evidenciar a visão sistêmica da educação através da execução de dois de seus programas e apresentar reflexões acerca das